Mestrado: Resfriamento de corpos intrusivos no interior da crosta continental: o efeito da liberação do calor latente

Data

Horário de início

14:00

Local

Sala 15 do IAG (Rua do Matão, 1226, Cidade Universitária)


Defesa de dissertação de mestrado
Aluno: Tatiana Arenas Suarez
Programa: Geofísica
Título: Resfriamento de corpos intrusivos no interior da crosta continental: o efeito da liberação do calor latente

Comissão julgadora
Prof. Dr. Fernando Brenha Ribeiro – IAG/USP
Prof. Dr. Icaro Vitorello – INPE/São Jose dos Campos-SP
Profa. Dra. Jaci Maria Bernardo da Silva Guigon – UFRJ/Rio de Janeiro-RJ
 
 
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo  estudar a evolução térmica de corpos intrusivos em diferentes níveis da crosta formados por múltiplas injeções de magma  em forma de sils, levando em consideração mudança de fase e liberação de calor latente em um intervalo finito de temperaturas. A análise proposta inclui o estudo dos modelos de transferência de calor puramente condutivos utilizando a equação  da evolução da entalpia que integra a mudança composicional dos magmas. A evolução térmica do corpo ígneo gerado por introdução do magma basáltico através de sils  na crosta inferior obtém-se usando o método das diferenças finitas em uma dimensão, além disso se desenvolvem duas formas de construção do corpo ígneo neste nível: acréscimo por cima e acréscimo por baixo, sendo o primeiro caso o mais eficiente em manter o sistema  a temperaturas elevadas durante mais tempo. Na crosta superior a evolução térmica do corpo ígneo  de composição  próxima ao tonalito introduzido por meio de sils é resolvida em duas dimensões  com o método dos elementos finitos utilizando uma geometria com simetria axial no eixo z.  O desenvolvimento destes corpos  depende do ritmo de acréscimo do magma e das propriedades térmicas tanto da crosta como do magma injetado,  podendo desenvolver-se como uma câmara magmática, um repositório de fusão ou um corpo altamente cristalino.  A segunda fase do trabalho consistiu na solução da equação de condução de calor com mudança de estado em câmaras magmáticas esféricas, esferóides oblatos e esferóides prolatos com o método de elementos finitos para  analisar evolução do sistema crosta-câmara magmática e introduzir o estudo da variação da viscosidade em função da temperatura. A geometria da câmara magmática influencia fortemente os fluxos de calor à crosta e portanto a criação de um halo dúctil que pode afetar a estabilidade dela mesma. 
Palavras chave: Câmaras magmáticas, corpos ígneos, acréscimo por sils, evolução térmica.